Desafios para o futuro da saúde em debate no EUROPARQUE
2º Congresso Internacional sobre Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde
São esperados cerca de 1000 participantes em mais um congresso internacional no EUROPARQUE, que se realiza nos próximos dias 25 e 26 de outubro de 2018. Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) são o centro do debate e das abordagens, num evento cuja organização está sob a responsabilidade da Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSNorteCVP) e que conta com a estreita cooperação do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV) e da Prologica Healthcare.
No segundo ano da sua realização, este congresso volta ao EUROPARQUE com o objetivo de promoção e partilha de conhecimento e networking entre profissionais da Saúde, no âmbito da prevenção e controlo das IACS, bem como experiências no muito debatido e atual tema sobre a resistência a antibióticos, e abordagem à inovação tecnológica e analítica associada.
A observação da realidade nacional e internacional, bem como os impactos colossais que as IACS têm na economia, serão um dos principais domínios do congresso. Sabendo que “as IACS aumentam a morbilidade e a mortalidade, prolongam o internamento hospitalar e são responsáveis por um aumento de custos nos tratamentos, desde a utilização de antibióticos e outros produtos/materiais de consumo clínico. Estudos internacionais mostram-nos que a demora média do doente com infeção é cerca de 20 dias, comparado com os 4 a 5 dias do doente sem infeção, tendo por inerência todos os custos associados a este aumento. Os custos relacionados com o tratamento dos doentes, considerados os custos diretos, são mais fáceis de analisar. Porém, temos os custos indiretos, que afetam os doentes e os familiares, desde as limitações funcionais às alterações de padrões de vida pessoal, profissional e social, que são mais difíceis de serem contabilizados e avaliados.
Em 2012 os resultados do Inquérito de Prevalência europeu mostrou que Portugal era um dos países da União Europeia com uma das mais elevadas taxas de IACS. A taxa de prevalência em Portugal foi de 10,5% e a média europeia de 6,1%.” Conforme se pode ler nos detalhes da comunicação do congresso.
De resto, esta iniciativa internacional privilegia todo o interesse em ser acompanhada passo a passo pela premência de um debate que diz respeito à saúde pública e os seus mais novos e emergentes desafios. Palestras, conferencias e workshops dominarão os trabalhos ao longo de dois dias, com a presença de entidades como a Cruz Vermelha Portuguesa, a Direção Geral de Saúde, o CHDEV, o PPCIRA (Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos), entre outras.
Todas as informações e inscrições em www.iacs.pt.