Primeiro passo: crie atividade
Seja uma exposição, uma feira, um concerto ou, até, um congresso, uma coisa é certa: quanto mais criativo e original for o seu evento, maior é a probabilidade de ser relembrado como uma experiência única e marcante para os participantes.
Aliás, provavelmente enquanto lê este artigo estará a pensar, inconscientemente, naquele evento que mais o/a surpreendeu e não necessariamente no último evento em que esteve presente.
Mas como é que se organiza um evento que seja, por um lado, diferente e original e, por outro, um sucesso memorável? A resposta é simples: através da Criatividade.
Ao longo deste artigo vamos explorar a “magia” por trás das mentes criativas que organizam eventos memoráveis partindo de algo tão simples quanto… uma ideia.
Sinta orgulho em ser diferente
A maioria das pessoas quer ser aceite. Quer integrar-se. Quer fazer o mesmo que os outros. Afinal de contas, “se resultou com eles…”.
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O que é que distingue alguém criativo da maioria das pessoas? As mentes criativas não se preocupam se os seus métodos ou ideias são considerados estranhos ou incomuns. Se “todas as estradas vão dar a Roma” porque é que só uma forma de pensar está correta?
As pessoas criativas desenvolvem os seus próprios métodos de trabalho, os seus próprios meios e objetivos, o que origina diferentes formas de pensar e chegar ao público-alvo.
Para se ser diferente é preciso ter orgulho em ser diferente. É bom ser diferente.
Vivemos num mundo de sonhos
Quando somos crianças somos ensinados que “ter a cabeça nas nuvens” é sinónimo de alguém distraído, pouco prático ou irrealista. Imaginar cenários fantásticos, coisas que não existem ou eventos que ainda não aconteceram é algo reprovável, sobretudo quando somos crianças e estamos no meio de uma aula de matemática.
Meia Maratona da Primavera no Europarque
Mas será assim mesmo? O telemóvel/computador onde está a ler este artigo foi, em tempos, um sonho longínquo de alguém que, desafiado a pensar diferente, inventou algo que revolucionou a forma como hoje comunicamos.
Tal como recorda Rod Judkins, Paul McCartney sonhou com a melodia de Yesterday. Ao acordar, correu para o piano e tocou-a para não se esquecer. McCartney perguntou-se se teria inconscientemente plagiado o trabalho de alguém. Durante meses, perguntou aos amigos se já tinham escutado aquilo. Por fim, convencido de que não tinha roubado a melodia, escreveu a letra e assim nasceu uma das músicas de maior sucesso dos Beatles.
As pessoas mais práticas esquecem-se de que vivemos num mundo de sonhos. Sonhos que se tornam realidade.
Aprenda a aprender
Aprender não é criar um armazém de conhecimento de tal forma grande que quando precisamos de saber alguma informação não a conseguimos encontrar no meio do caos da nossa cabeça.
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Aprender é um hábito que requer sensibilidade e atenção ao que nos rodeia e não memorização de informação. Aprender não é criar um armazém, é criar uma passadeira rolante que nos permite estar em constante movimento rumo à informação que precisamos.
Como afirma Rod Judkins, “é mais importante aprender do que saber. Conhecimento é diferente de aprendizagem. O conhecimento é uma reserva, é uma acumulação estática. Aprender, por outro lado, exige explorar constantemente novas ideias e novos métodos”.
“Aprenda a aprender e terá aprendido o suficiente”, Rod Judkins
Transforme o medo em combustível
Por fim, é natural que, antes de dar o primeiro passo rumo ao desconhecido, nos sintamos apreensivos. Afinal de contas, embarcar numa nova aventura implica sairmos da nossa zona de conforto.
“Um escritor começa com uma folha em branco, um pintor com uma tela em branco, um compositor em silêncio. Os pintores, os músicos e os escritores têm tanto medo de enfrentar o desconhecido quanto qualquer pessoa”, escreveu Rod Judkins.
Tal como recorda o autor, “aquilo que os distingue é o facto de enfrentarem esse medo. Transformam a ansiedade em energia. A ação converte o medo em vitalidade. O medo torna-se num combustível”.
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Lembre-se: muitos artistas sofreram de medo do palco: Rod Stewart, Mel Gibson, Elvis Presley, Barbra Streisand e Meryl Streep, por exemplo. Então porque escolheram ser artistas? Porque as pessoas criativas sentem medo, mas sabem alimentar-se dele. Transformam-no numa força positiva.
Preparado para ser diferente? Fale connosco e deixe-se levar pelo mundo dos sonhos!
