Um grito de liberdade no regresso da ópera ao Europarque
Mais de décadas depois a ópera volta a ecoar no Grande Auditório do Europarque. “Felizmente Há Luar” é o nome da majestosa ópera que, à boleia da excelência da Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP), promete ser mais um dos grandes momentos vividos na Cidade dos Eventos.
É considerada uma peça fundamental do teatro português do século XX e a 26 de outubro prepara-se para deslumbrar o público de Santa Maria da Feira. Inserido na programação do FIMUV – Festival Internacional de Música de Paços de Brandão, são esperados mais de 60 músicos em palco para uma noite repleta da magnificência de uma das mais nobres e ecléticas vertentes de canto: a ópera.
Baseada na peça homónima de Luís de Sttau Monteiro, a ópera “Felizmente há luar” foi composta por Alexandre Delgado, neto do general Humberto Delgado, a convite da OFP.
Para o maestro da OFP, Osvaldo Ferreira, “Felizmente Há Luar” é, mais do que uma ópera, um grito de liberdade e luta contra a opressão.
“Este é um concerto que promete emocionar e inspirar o público com a sua poderosa narrativa sobre a luta pela liberdade e a resistência contra a opressão. É uma obra que nos convida a refletir sobre a história e os valores intemporais da coragem e do poder do espírito humano”, salienta.
Um regresso com “chave de ouro”
Depois de ter percorrido salas de norte a sul do país, dia 26 de outubro, o Grande Auditório do Europarque acolhe o derradeiro concerto que vai juntar o talentoso elenco que inclui cerca de 50 instrumentistas, 10 atores e cantores líricos, além do Coro Proarte.
“A história da Orquestra Filarmónica Portuguesa confunde-se com a história do Europarque. Aqui, temos um histórico incrível de concertos completamente esgotados, obras icónicas maravilhosas e, dia 26 de outubro, pretendemos fechar com chave de ouro a apresentação final desta grandiosa ópera”, afirma o maestro da OFP, Osvaldo Ferreira.
Um regresso que se adivinha feliz pelas condições que a Cidade dos Eventos oferece à qualidade musical dos concertos, destaca Osvaldo Ferreira.
“Em Portugal, o Grande Auditório do Europarque é A sala. Quem é músico sabe que a acústica do Europarque é uma acústica quase sem paralelo, de uma qualidade extrema, e por isso as pessoas gostam tanto de ouvir música clássica nesta sala”, conclui o maestro da OFP.